Cursista: Ângela Maria Cavalcante Souto
O que se espera é que a pessoa com surdez tenha pleno
desenvolvimento cognitivo no bilinguismo, e que para isso não.
Seja vista como
estrangeira em seu próprio país, apesar de muitos estudos e discussões, há
muito ainda o que fazer nesse campo de conhecimento. É importante lembrar que,
a educação especial na perspectiva inclusiva rompe fronteiras, território,
quebra preconceitos e procurar dar inúmeras possibilidades sociais, afetivas e educacionais,
a pessoa com surdez. Ressaltamos que mais importante que uma língua para
pessoas com surdez é estar em ambientes educacionais estimuladores, desafiadores
que possibilitem o exercício do pensamento e o desenvolvimento de sua capacidade
perceptivo-cognitiva.A Proposta Bilíngue não privilegia uma língua, mas possibilita ao indivíduo surdo à utilização de duas línguas; portanto, não se trata de negação, mas de respeito; o indivíduo escolherá a língua que irá utilizar em cada situação no seu cotidiano e espaço em que se encontrar. Esta proposta leva em consideração as características dos próprios surdos, incluindo a opinião dos surdos adultos com relação ao processo educacional da criança surda.
O Atendimento Educacional Especializado está dividido em
três momentos pedagógicos e deve ocorrer para atender o aluno com surdez
levando-o a participar das atividades realizadas em sala de aula e fora dela,
dando liberdade de escolha para o estudante usar a língua de acordo com a
necessidade.
O Atendimento Educacional Especializado para o ensino em
Libras: ocorre no horário oposto da aula da sala comum, o professor deve
ministrar as aulas de acordo com o plano do professor da sala de aula comum e
com antecedência para que o aluno possa acompanhar o conteúdo explicado pelo
professor. As aulas devem ser ministradas coma utilização de recursos visuais
variados e em casos abstratos recorrer a outros recursos, como teatro.
O Atendimento Educacional Especializado para o ensino de
Libras: este ensino deve ocorrer no horário oposto ao que o aluno estuda e de
acordo com o conhecimento que o mesmo possui a respeito da língua de sinais e
ministrado preferencialmente por professor com surdez, pois oferece ao aluno
com surdez melhores possibilidades do que o professor ouvinte, pois esse
contato favorece a naturalidade no processo de aquisição da língua. É
importante o uso de recursos visuais que visem maior compreensão do conteúdo. O
professor do AEE deve realizar a avaliação processual do aprendizado do aluno
para verificar o desenvolvimento e a aprendizagem dessa língua.O Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua Portuguesa, depois de muitas discussões polêmicas hoje é direito do aluno com surdez aprender a língua portuguesa como segunda língua, pois prepara o aluno com surdez não apenas ler a própria realidade do mundo, mas falar do outro sentido. Esse atendimento acontece nas salas multifuncionais e em horário diferente ao da sala de aula comum e ministrado preferencialmente por uma professora formada em Letras com conhecimentos linguísticos e teóricos que norteiam o trabalho desse ensino.
Enfim a Escola e o sistema educacional devem proporcionar todas as condições para o pleno desenvolvimento da pessoa com surdez nos aspectos cognitivos, sócio afetivo e profissional já que são cidadãos de direitos e que possuem tão somente uma limitação na audição e consequentemente na linguagem e que, portanto tem todo um potencial a ser desenvolvido.
O AEE fará toda diferença na vida da pessoa com surdez, se for realizado de forma correta e por profissionais compromissados e com formação adequada para este fim.
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